Para quem não viu ontem a estreia do "Bananal" aka Flor do Mar

17 de Novembro de 2008 - África do Sul, Cidade do Cabo

Numa mansão requintada, com os jardins muito bem cuidados, Alfredo escreve uma carta quando é interrompido pela filha, Maria Inês, que lhe deseja um bom dia. Alfredo observa uma fotografia, já com 25 anos, dele e dos seus irmãos, Gaspar e Eduardo. Na carta que escreve, tantos anos depois, pede a seus irmãos desculpa por os ter deixado sem um beijo de despedida. Menciona ainda ter chegado a altura de contar a verdade. O que realmente aconteceu naquele dia de festa e que acabou numa grande fatalidade. E tudo por causa de uma mulher?

Vinte e cinco anos atrás - Ilha da Madeira

São as festas populares na vila e o povo está em comemoração. Gaspar observa Lúcia com uma expressão apaixonada, enquanto esta serve às mesas. Instantes depois vê Eduardo a falar com ela e a sair discretamente sem que ninguém se aperceba. Deitados no chão, Eduardo e Lúcia trocam beijos ardentes, cheios de paixão. Gaspar está entorpecido, a ver o irmão e a mulher que ama trocarem carícias cada vez mais ousadas. Dominado por um ódio visceral e sem pensar mais, Gaspar de faca em punho, avança para Eduardo pronto a golpeá-lo. Acidentalmente, pegam fogo ao palheiro. Lúcia vê Damasceno, pai dos três irmãos, com uma mulher ao colo e corre em seu auxílio quando o palheiro explode por completo. Alfredo afasta-se para chorar, quando a alguns metros de distância vê uma menina com vida. Pega-lhe ao colo, e sem que ninguém o veja foge com ela.

Vinte e cinco anos depois

Alfredo emociona-se a escrever a carta. Nesse instante chega a sua filha Salomé. Alfredo repreende-a pelo dinheiro excessivo que anda a gastar e que algumas pessoas (referindo-se a César) só se aproximam dela por interesse. Terá que começar a trabalhar, pois não terá mais mesada.

Alfredo desanimado está no seu supermercado a conversar com a mulher, Rute. Com um saco de dinheiro na mão, prepara-se para pagar aos seus funcionários quando 4 assaltantes invadem o espaço. Dois empregados do supermercado disparam sobre eles, instalando-se um tiroteio violento. Rute acaba por levar um tiro e morre. Salomé chega ao local, onde já está um aparato de polícias e ambulâncias e aterrorizada entra no supermercado à procura dos pais. Em pânico, vê o pai todo ensanguentado e a mãe morta. Agarra-se ao pai a chorar desesperadamente enquanto lhe pede desculpas. Alfredo tira do bolso das calças a carta que começara a escrever em casa. Entrega-a a Salomé e pede-lhe desculpa por nunca lhe ter dito que não era sua filha. Morre subitamente.

Rafaela, Olívia e Eduardo estão preocupados com o futuro da casa onde vivem, pois todo o terreno pertencia a Alfredo. Com a sua morte, Gaspar vai querer comprar tudo para construir um hotel, pois há anos que o tenta fazer. Gaspar, furioso, comunica à sua família o testamento que Alfredo fez. Insinua que Eduardo só conseguiu ficar a gerir a fortuna pois deve ter arquitectado algum plano sórdido nesse sentido.

Salomé simula estar angustiada enquanto conversa com Eduardo. Diz sentir-se rejeitada e traída por ser adoptada e sem saber o que fazer. Eduardo conforta-a. Gaspar continua a culpabilizar o irmão pela morte dos seus pais e de Lúcia. Marca um encontro com Eduardo no local onde, há 25 anos, morreram os seus pais de modo a resolverem de uma vez por todas as represálias que têm. Preocupada, Mercês pede a Petra que vá com ela até ao palheiro onde os irmãos se vão encontrar. Diana também vai.

Eduardo e Gaspar encontram-se no palheiro. Gaspar discute com o irmão e diz-lhe ser incapaz de o perdoar pela traição. Eduardo jura nunca o ter traído. Atira-lhe uma pistola para os pés e pede que Gaspar o mate de uma vez se não acredita nele. De repente ouve-se um tiro. Gaspar foi atingido no ombro. Eduardo corre para o irmão e diz-lhe que vai pedir ajuda quando é surpreendido por 2 carros da GNR que o prendem.