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domingo, 2 de novembro de 2008

Luta de almofadas junta 200 jovens «guerreiros» na Alameda

Uma batalha de almofadas reuniu hoje em plena Lisboa cerca de duzentos jovens «guerreiros» na Alameda Afonso Henriques em busca de puro divertimento e um fim-de-semana diferente.

O campo de batalha encheu-se cerca das 17h00 sobretudo com jovens com idades entre os 15 e os 20 anos e alguns curiosos, depois de terem sido convocados durante a semana pelo blogue ImprovLisboa, que se auto-intitula como «um grupo de performance que causa situações de caos e alegria no dia cinzento dos habitantes de Lisboa».

A agência Lusa esteve no local para apurar os objectivos da iniciativa: «É o puro divertimento, é mesmo improvisar qualquer coisa que divirta uma grande multidão, ou apanhe uma grande multidão desprevenida do meio de uma avenida, do metro ou em qualquer sítio», disse Pedro Augusto, de 19 anos.

Segundo Pedro Augusto, a ideia da 'almofadada' começou com uma ou duas pessoas mas rapidamente juntou cerca de duzentas pessoas. «Soubemos pelo ImprovLisboa, que foi criado por uns amigos nossos, e daí veio a inspiração. Depois funcionou o passa-a-palavra», afirmou, na linha do blogue que incitava os participantes a enviar a mensagem «ao avô, ao professor, ao patrão, e ao presidente da junta, não só aos amigos».

Devidamente instruído pelo blogue ImprovLisboa foi um outro jovem que ao ser entrevistado pela Lusa se limitou a dizer: «Não faço a mínima ideia do objectivo desta iniciativa. Vim ali da Moviflor. Tinha acabado de comprar uma almofada, encontrei isto e vim para aqui».

De facto, pode ler-se no blogue que esta era a reposta oficial que qualquer guerreiro devia dizer aos jornalistas quando questionados sobre o evento. De capacete na cabeça, por ser «mais seguro» uma outra rapariga elogiou a luta de almofadas em plena Lisboa por ser uma iniciativa engraçada, de socialização e contribuir para um fim-de-semana diferente.

A batalha espelha outras iniciativas realizadas em outras partes do mundo e «proibia manifestações políticas ou ideológicas», implicava a utilização de uma t-shirt de uma cor primária - amarelo, vermelho, azul, verde - e até a «obrigação» de ver se alguma almofada sobrevivia.

«Quando acalmar, vê se há alguma almofada que não tenha sobrevivido. Faz-lhe um funeral no mar com honras de estado, ou pega nela e mete no lixo», podia ler-se ainda no blogue.

Lusa/SOL

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