ode à flatulência

Hoje acordei com o pensamento enraizado naqueles que passam horas a fio a controlar as suas funções corporais. Um deles é a flatulência. Um acto precioso e indispensável na limpeza dos intestinos, a flatulência é bela. Apesar da sua invisibilidade, é incapaz de passar despercebida até aos menos audazes.
Todos nós já tivemos experiências..todos nós já tentamos alterar (ou pelo menos...retardá-la dolorosamente) as inquebrantáveis leis anatómicas. Fosse num comício, numa reunião, nos intermináveis jantares familiares, num exame escolar (são os piores, dado o silêncio absoluto), todos nós encontramo-nos num incessante conflito com o nosso..corpo!
Foi com esse pensamento que decidi escrever algo sobre uma das funções mais complexas e desagradáveis da humanidade..peidar-se!
Eu vou continuar este post..mas primeiro queria que lessem este excerto de um dos livros mais marcantes da era beat: The Naked Lunch (1959), de William S. Burroughs. Um livro que chocou uma américa púdica...e este excerto que tenho aqui, é sobre uma hilariante história entre o cú e o seu dono.. http://www.kilbot.net/writing/asshole.php
Ouçam, reflictam e escrevam... em breve continuarei a minha exégese acerca da flatulência.
Para já...boa flatulência..aproveitem esses milésimos de puro prazer!
Em breve, também colocarei alguma bibliografia acerca desta função corporal!